sábado, 28 de março de 2015

Nova Estrela aparece em Março

A foto da direita mostra a nova estrela na região que antes não "existia" em Sagitário
Foi detectada em 15 de Março por John Seach, um caçador de estrelas desse tipo, da ilha de Chatsworth (Austrália), achou uma estrela de sexta magnitude brilhando através de três imagens tiradas pela sua câmera de patrulha DSLR, no asterisco Bule de Chá, da constelação Sagitário. Na noite anterior, a câmera não tinha gravado nada, para um limite de magnitude de 10.5. A análise de espectro realizado no dia seguinte da descoberta, confirmou que essa é uma Nova brilhante e clássica - a anã branca cuja fina camada superficial foi arrancada ao ser submetida a uma explosão de hidrogênio - do tipo rica em ferro ionizado. O espectro mostrou linhas de emissão de detritos expandindo com uma velocidade de cerca de 2800 km por segundo.
A seta indica a região do céu noturno onde apareceu na região de Sagitário
A estrela Nova foi nomeada de Nova Sargitarii 2015 n.2, depois de ter recebido a designação preliminar de PNV J18365700-2855420. Aqui está o gráfico da curva de luz preliminar, feita pela Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis (AAVSO). Aqui está a lista de estrelas Nova recentes observadas pela AAVSO. Para observar a estrela Nova Sargitarii 2015 n.2, você só precisa de um binóculo, ou se estiver num lugar incrivelmente escuro, poderá vê-la a olho nu. A localização exata dela é essa: (declinação –28° 55′ 40″, e ascenção reta 18h 36m 56.8s). Mas a partir da figura acima fica fácil de achá-la, lembrando que a constelação de Sagitário aparece no céu logo no início da madrugada.
CONCEITO DE MAGNITUDE - O brilho das estrelas é classificado em grandezas de magnitude. Existem estrelas de primeira magnitude (1.0), segunda magnitude (2.0) e assim por diante. Também existem as de magnitude negativa. A explicação para isso vem da História. Foram Hiparco e Ptolomeu os primeiros a classificar o brilho aparente das estrelas. As mais brilhantes ganharam a primeira magnitude (1.0) e as outras mais fracas, segunda, terceira, até a sexta magnitude. Posteriormente, verificou-se que existiam estrelas mais brilhantes que as de outrora primeira magnitude, exigindo a criação da magnitude zero e as magnitudes negativas.Sendo assim, as estrelas mais brilhante são de magnitude negativa e depois, as de magnitude positiva. A título de curiosidade, a magnitude da estrela visível mais brilhante do céu, Sirius, é de – 1.58. Uma estrela duas vezes e meia mais brilhante que uma de magnitude zero, é classificada como de magnitude -1, e assim por diante.
Posição da constelação de Sagitária no céu noturno

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