terça-feira, 1 de dezembro de 2015

ZIKA VÍRUS e MICROCEFALIA

Aedes aegypti, transmissor do Zika, Chikungunha e Dengue
Governo confirma relação entre zika vírus e os casos de microcefalia
Ministério da Saúde confirmou no último dia 28 a relação entre o Zika-vírus com os casos de microcefalia, onde informou ter comprovado essa relação a partir do caso de uma criança nascida na região Nordeste, que é a mais afetada. No Brasil todo, já são mais de 700 casos notificados em 160 municípios de nove Estados.
Em nota, o ministério afirmou que “o Instituto Evandro Chagas, órgão do ministério em Belém (PA), encaminhou o resultado de exames realizados em um bebê, nascida no Ceará, com microcefalia e outras malformações congênitas. Em amostras de sangue e tecidos, foi identificada a presença do vírus Zika.” A partir dos exames dessa bebê, que acabou não resistindo e morreu, o governo confirmou a relação entre o vírus e a microcefalia"_Essa é uma situação inédita na pesquisa científica mundial" , afirmou o governo. Isso porque a correlação entre o zika e a microcefalia não havia sido confirmada anteriormente. Na Polinésia Francesa, autoridades estão pesquisando a ligação, já que também houve casos de má-formação cerebral em fetos e recém-nascidos após a epidemia de zika que atingiu o território entre 2013 e 2014.

A esq. tamanho normal e a foto da direita com microcefalia

 
Quem sabe agora a população tome consciência da importância do combate aos mosquito, eliminando os locais com água parada

Mosquito Aedes aegypti


Como o zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, responsável também pela dengue, o governo declarou que pretende reforçar “o chamado para uma mobilização nacional para conter o mosquito transmissor, o Aedes aegypti”. A nota do Ministério da Saúde informa também que ainda há muitas questões a serem esclarecidas sobre a transmissão do agente, sua atuação, infecção do feto, mas que análises iniciais mostrar que o período de maior vulnerabilidade para a gestante (e seu bebê) são os três primeiros meses de gravidez.

Além do bebê, o Ministério da Saúde confirmou outras duas mortes relacionadas ao vírus zika. As análises indicam que esse agente pode ter contribuído para agravamento dos casos e óbitos. O primeiro caso é o de um homem com histórico de lúpus e de uso crônico de medicamentos corticoides, morador de São Luís, no Maranhão. Com suspeita de dengue, foi realizada coleta de amostra de sangue e fragmentos de vísceras (cérebro, fígado, baço, rim, pulmão e coração). Um exame laboratorial apresentou resultado negativo para dengue, mas detectou o genoma do vírus zika no sangue e vísceras. Confirmado na sexta-feira (27), o segundo caso é de uma menina de 16 anos, do município de Benevides, no Pará, que morreu no final de outubro. Com suspeita inicial de dengue, notificada em 6 de outubro, ela apresentou dor de cabeça, náuseas e petéquias (pontos vermelhos na pele e mucosas). A coleta de sangue foi realizada sete dias após o início dos sintomas, em 29 de setembro.

Fontes:http://www.bbc.com/portuguese/noticias/
              www.uol.com.br