domingo, 23 de novembro de 2014

Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko

Acima, montagem feita por Paulo Aníbal para se ter uma ideia aproximada da comparação do tamanho do cometa 67P com a cidade de São Paulo, já que no seu eixo maior o tal cometa tem aproximadamente 4 km. Precisamente as suas medidas são de 4,1 x 3,2 x 1,3 km sendo, portanto, seu volume total  de 25 quilômetros cúbicos. Últimos informes da Missão Rosetta, lançou um robô na superfície do cometa no último dia 12 a aproximadamente 500 milhões de km da Terra. Esse robô, o  Philae foi capaz estudar por 60 horas o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, encontrando gelo e moléculas orgânicas em sua superfície. Com seus 10 instrumentos, o Philae funcionou como um mini-laboratório, que perfurou, ouviu e coletou materiais do cometa. A operação foi controlada pelo Centro Aeroespacial Alemão (DLR, na sigla alemã) - um experimento de perfuração da superfície do cometa revelou que ele é duro, não sendo possível perfurá-la com muita profundidade. Em sua superfície, foi encontrada uma grande quantidade de gelo.
O robô também coletou amostras do solo do cometa, cujos dados precisam ser analisados, e detectou moléculas orgânicas após o desembarque, essas moléculas podem ser semelhantes a aminoácidos, mas ainda será confirmada. Outro avanço do Philae para as pesquisas espaciais foi a captação de imagens da superfície do cometa de perto, de dois locais distintos. Sem energia em suas baterias, o Philae entrou em hibernação na sexta-feira. A expectativa dos pesquisadores é retomar o contato com o robô no primeiro semestre de 2015, já que suas baterias são recarregáveis a energia solar. O Philae realizou o primeiro pouso bem-sucedido em um cometa na história, no dia 12 de novembro. A operação faz parte da missão Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA).
Abaixo, outra concepção feita por Paulo Aníbal comparando com a cidade de São Paulo.
Imagem recente do cometa feita pela Philae nos pontos de contato:
A importância da descoberta da Philae pode ajudar a corroborar a teoria da Panspermia.
Segundo a teoria da Panspermia, formulada pelo pesquisador sueco Arrhenius em 1903, a Terra teria sofrido uma inseminação por organismos, partículas provenientes de espaços externos ao planeta, chegando à Terra através de poeira cósmico ou meteoritos. O ARGUMENTO apresentado para tal hipótese é a presença de matéria orgânica em meteoritos encontrados na Terra, como certos tipos de aminoácidos, formaldeío, álcool etílico, tese que foi contradita pelo fato de não ser admitida a sobrevivência de microrganismos a temperaturas tão diferentes da qual são procedentes. Além disso, tais moléculas podem se arranjar de maneira natural no ambiente, sem ter, para isso, qualquer influência biológica. A Panspermia deu origem a duas novas vertentes: a Nova Panspermia e a Panspermia Dirigida. A primeira, estabelecida pelos cientistas Fred Hoyle juntamente com Chandra Wickramasinghe, defendia que vida foi disseminada não só pela Terra, mas por todo o Universo, e que esses “esporos de vida” lançados nos planetas, já eram dotados de “comandos” que seriam responsáveis pelo seu desenvolvimento. Nessa teoria, ainda, os vírus são mencionados como organismos vindos do espaço, advindos de outros planetas. Em estudos de poeira interestelar, cientistas encontraram polímeros orgânicos que muito têm em comum com a celulose, mais um indício de que a vida poderia sim, ter origem cósmica
A ideia da Panspermia é bem antiga e data desde o século V a.C. com o filósofo Anaxágoras (500 A.C.), já a tinha proposto. Mas só voltou a ser considerada e estudada novamente a partir do século XVIII, com Benoît de Maillet (1743), Jöns Jacob Berzelius (1834), Kelvin (1871), Hermann von Helmholtz (1879), Svante Arrhenius (1903) e muitos outros, posteriormente.
William Thomson, mais conhecido por Lord Kelvin (1824-1907). Físico e engenheiro, deu importantes contributos em várias áreas da Física, em particular na Termodinâmica (tendo sido o primeiro a estimar o zero absoluto – a menor temperatura possível, -273.15 ºC).
ESTRANHO CLARÃO na RÚSSIA
No último dia 14 um flash laranja intesamente brilhante iluminou o céu na região de Sverdlovsk, na RússiaMuitas pessoas estavam passando no local e filmaram o ocorrido com suas câmeras posicionadas nos carros. Na Rússia, devido aos enormes problemas no trânsito, é comum que pessoas instalem câmeras para usar as imagens como provas em caso de acidentes ou agressões. Imagem no Youtube:

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