Acima, montagem feita por Paulo Aníbal para se ter uma ideia aproximada da comparação do tamanho do cometa 67P com a cidade de São Paulo, já que no seu eixo maior o tal cometa tem aproximadamente 4 km. Precisamente as suas medidas são de
4,1 x 3,2 x 1,3 km sendo, portanto, seu volume total de 25
quilômetros cúbicos. Últimos informes da Missão Rosetta, lançou um robô na superfície do cometa no último dia 12 a aproximadamente 500 milhões de km da Terra. Esse robô, o Philae
foi capaz estudar por 60 horas o cometa
67P/Churyumov-Gerasimenko, encontrando gelo e moléculas
orgânicas em sua superfície. Com seus 10 instrumentos, o Philae
funcionou como um mini-laboratório, que perfurou, ouviu e coletou
materiais do cometa. A operação foi controlada pelo Centro
Aeroespacial Alemão (DLR, na sigla alemã) - um experimento de
perfuração da superfície do cometa revelou que ele é duro, não
sendo possível perfurá-la com muita profundidade. Em sua
superfície, foi encontrada uma grande quantidade de gelo.
O robô também coletou amostras do solo do
cometa, cujos dados precisam ser analisados, e detectou moléculas
orgânicas após o desembarque, essas moléculas podem ser semelhantes a aminoácidos, mas ainda será confirmada. Outro avanço do Philae para
as pesquisas espaciais foi a captação de imagens da superfície do
cometa de perto, de dois locais distintos. Sem energia em suas
baterias, o Philae entrou em hibernação na
sexta-feira. A expectativa dos pesquisadores é retomar o contato com
o robô no primeiro semestre de 2015, já que suas baterias são
recarregáveis a energia solar. O Philae realizou o primeiro pouso
bem-sucedido em um cometa na história, no dia 12 de novembro. A
operação faz parte da missão Rosetta, da Agência Espacial
Europeia (ESA).
Abaixo, outra concepção feita por Paulo Aníbal comparando com a cidade de São Paulo.
Imagem recente do cometa feita pela Philae nos pontos de contato:
A importância da descoberta da Philae pode ajudar a corroborar a teoria da Panspermia.
Segundo a teoria da
Panspermia, formulada pelo pesquisador sueco Arrhenius em 1903, a Terra teria sofrido uma inseminação
por organismos, partículas provenientes de espaços externos ao
planeta, chegando à Terra através de poeira cósmico ou meteoritos.
O ARGUMENTO apresentado para tal hipótese é a presença de matéria
orgânica em meteoritos encontrados na Terra, como certos tipos de
aminoácidos, formaldeío, álcool etílico, tese que foi contradita
pelo fato de não ser admitida a sobrevivência de microrganismos a
temperaturas tão diferentes da qual são procedentes. Além disso,
tais moléculas podem se arranjar de maneira natural no ambiente, sem
ter, para isso, qualquer influência biológica. A Panspermia
deu origem a duas novas vertentes: a Nova Panspermia e a Panspermia
Dirigida. A primeira, estabelecida pelos cientistas Fred Hoyle
juntamente com Chandra Wickramasinghe, defendia que vida foi
disseminada não só pela Terra, mas por todo o Universo, e que esses
“esporos de vida” lançados nos planetas, já eram dotados de
“comandos” que seriam responsáveis pelo seu desenvolvimento.
Nessa teoria, ainda, os vírus são mencionados como organismos
vindos do espaço, advindos de outros planetas. Em estudos de poeira
interestelar, cientistas encontraram polímeros orgânicos que muito
têm em comum com a celulose, mais um indício de que a vida poderia
sim, ter origem cósmica
A ideia da Panspermia é bem antiga e data desde o século V a.C. com o filósofo Anaxágoras (500 A.C.), já a tinha proposto. Mas só voltou a ser considerada e estudada novamente a partir do século XVIII, com Benoît de Maillet (1743), Jöns Jacob Berzelius (1834), Kelvin (1871), Hermann von Helmholtz (1879), Svante Arrhenius (1903) e muitos outros, posteriormente.
William Thomson, mais conhecido por Lord Kelvin (1824-1907). Físico e engenheiro, deu importantes contributos em várias áreas da Física, em particular na Termodinâmica (tendo sido o primeiro a estimar o zero absoluto – a menor temperatura possível, -273.15 ºC).
ESTRANHO CLARÃO na RÚSSIA
No último dia 14 um flash laranja intesamente brilhante iluminou o céu na região de Sverdlovsk, na Rússia. Muitas pessoas estavam passando no local e filmaram o ocorrido com suas câmeras posicionadas nos carros. Na Rússia, devido aos enormes problemas no trânsito, é comum que pessoas instalem câmeras para usar as imagens como provas em caso de acidentes ou agressões. Imagem no Youtube:
ESTRANHO CLARÃO na RÚSSIA
No último dia 14 um flash laranja intesamente brilhante iluminou o céu na região de Sverdlovsk, na Rússia. Muitas pessoas estavam passando no local e filmaram o ocorrido com suas câmeras posicionadas nos carros. Na Rússia, devido aos enormes problemas no trânsito, é comum que pessoas instalem câmeras para usar as imagens como provas em caso de acidentes ou agressões. Imagem no Youtube:
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