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Aedes aegypti, transmissor do Zika, Chikungunha e Dengue |
Ministério da Saúde confirmou no último dia 28 a relação entre o Zika-vírus com os casos de microcefalia, onde informou ter comprovado essa relação a
partir do caso de uma criança nascida na região Nordeste, que é a
mais afetada. No Brasil todo, já são mais de 700 casos notificados
em 160 municípios de nove Estados.
Em
nota, o ministério afirmou que “o Instituto Evandro Chagas, órgão
do ministério em Belém (PA), encaminhou o resultado de exames
realizados em um bebê, nascida no Ceará, com microcefalia e outras
malformações congênitas. Em amostras de sangue e tecidos, foi
identificada a presença do vírus Zika.”
A
partir dos exames dessa bebê, que acabou não resistindo e morreu, o
governo confirmou a relação entre o vírus e a microcefalia"_Essa
é uma situação inédita na pesquisa científica mundial" ,
afirmou o governo. Isso porque a correlação entre o zika e a
microcefalia não havia sido confirmada anteriormente. Na Polinésia
Francesa, autoridades estão pesquisando a ligação, já que também
houve casos de má-formação cerebral em fetos e recém-nascidos
após a epidemia de zika que atingiu o território entre 2013 e 2014.
Quem sabe agora a população tome consciência da importância do combate aos mosquito, eliminando os locais com água parada
Mosquito Aedes aegypti
Como
o zika é transmitido pelo mosquito Aedes
aegypti, responsável também pela dengue, o
governo declarou que pretende reforçar “o chamado para uma
mobilização nacional para conter o mosquito transmissor, o Aedes
aegypti”. A nota do Ministério da Saúde informa também que
ainda há muitas questões a serem esclarecidas sobre a transmissão
do agente, sua atuação, infecção do feto, mas que análises
iniciais mostrar que o período de maior vulnerabilidade para a
gestante (e seu bebê) são os três primeiros meses de gravidez.
Além do bebê, o Ministério da Saúde confirmou outras duas mortes relacionadas ao vírus zika. As análises indicam que esse agente pode ter contribuído para agravamento dos casos e óbitos. O primeiro caso é o de um homem com histórico de lúpus e de uso crônico de medicamentos corticoides, morador de São Luís, no Maranhão. Com suspeita de dengue, foi realizada coleta de amostra de sangue e fragmentos de vísceras (cérebro, fígado, baço, rim, pulmão e coração). Um exame laboratorial apresentou resultado negativo para dengue, mas detectou o genoma do vírus zika no sangue e vísceras. Confirmado na sexta-feira (27), o segundo caso é de uma menina de 16 anos, do município de Benevides, no Pará, que morreu no final de outubro. Com suspeita inicial de dengue, notificada em 6 de outubro, ela apresentou dor de cabeça, náuseas e petéquias (pontos vermelhos na pele e mucosas). A coleta de sangue foi realizada sete dias após o início dos sintomas, em 29 de setembro.
Fontes:http://www.bbc.com/portuguese/noticias/
www.uol.com.br
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