No ultimo dia 23 foi divulgado pelo Zoológico São Paulo a primeira arara-azul-de-lear que nasceu em cativeiro na América Latina. O raríssimo exemplar das fotos tem só 10 dias e seu sexo só será possível saber daqui a dois meses, por meio de um exame de sangue. O Zoológico de São Paulo possui 12 indivíduos adultos dessas araras que não ficam expostas ao público. Todas as aves foram apreendidas em operações contra tráfico de animais silvestres. A espécie, nativa do sertão baiano, está em risco de extinção, onde se estima que exista só quase 1000 exemplares livres.
foto Paulo Gil/Divulgação |
O nome científico é Anodorhynchus leari, da família Psittacidae
endêmica do
Brasil. Durante 150
anos de incertezas, sua área de distribuição no nordeste da Bahia
só foi descoberta em 1978 pelo ornitólogo Helmut
Sick. Espécie ameaçada de extinção
pelo tráfico
e destruição
de habitat, possui uma população pequena, estimada em torno de
1000 animais, mas em crescimento. Se alimenta preferencialmente dos
frutos do licuri
(Syagrus coronata).
Essa arara torna-se madura para a reprodução
aos 3 anos e sua época reprodutiva é entre novembro e março.
Normalmente nascem 2 filhotes por vez e a gestação dura em torno de
30 dias. Depois do nascimento das araras azuis, elas ficam cerca de 3
meses no ninho sob cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro
voo.
imagem wickpedia |
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