A foto da direita mostra a nova estrela na região que antes não "existia" em Sagitário |
Foi detectada em 15 de Março por
John Seach, um caçador de estrelas desse tipo, da ilha de Chatsworth
(Austrália), achou uma estrela de sexta magnitude brilhando através
de três imagens tiradas pela sua câmera de patrulha DSLR, no
asterisco Bule de Chá, da constelação Sagitário. Na noite
anterior, a câmera não tinha gravado nada, para um limite de
magnitude de 10.5. A análise de espectro realizado no dia seguinte
da descoberta, confirmou que essa é uma Nova brilhante e clássica -
a anã branca cuja fina camada superficial foi arrancada ao ser
submetida a uma explosão de hidrogênio - do tipo rica em ferro
ionizado. O espectro mostrou linhas de emissão de detritos
expandindo com uma velocidade de cerca de 2800 km por segundo.
A seta indica a região do céu noturno onde apareceu na região de Sagitário |
A estrela Nova foi
nomeada de Nova Sargitarii 2015 n.2, depois de ter recebido a
designação preliminar de PNV J18365700-2855420. Aqui está o
gráfico da curva de luz preliminar, feita pela Associação
Americana de Observadores de Estrelas Variáveis (AAVSO). Aqui está
a lista de estrelas Nova recentes observadas pela AAVSO. Para
observar a estrela Nova Sargitarii 2015 n.2, você só precisa de
um binóculo, ou se estiver num lugar incrivelmente escuro, poderá
vê-la a olho nu. A localização exata dela é essa: (declinação
–28° 55′ 40″, e ascenção reta 18h 36m 56.8s). Mas a partir
da figura acima fica fácil de achá-la, lembrando que a constelação
de Sagitário aparece no céu logo no início da madrugada.
CONCEITO DE MAGNITUDE - O brilho das estrelas é classificado
em grandezas de magnitude. Existem estrelas de primeira magnitude
(1.0), segunda magnitude (2.0) e assim por diante. Também existem as
de magnitude negativa. A explicação para isso vem da História.
Foram Hiparco e Ptolomeu os primeiros a classificar o brilho aparente
das estrelas. As mais brilhantes ganharam a primeira magnitude (1.0)
e as outras mais fracas, segunda, terceira, até a sexta magnitude.
Posteriormente, verificou-se que existiam estrelas mais brilhantes
que as de outrora primeira magnitude, exigindo a criação da
magnitude zero e as magnitudes negativas.Sendo assim, as
estrelas mais brilhante são de magnitude negativa e depois, as de
magnitude positiva. A título de curiosidade, a magnitude da estrela
visível mais brilhante do céu, Sirius, é de – 1.58. Uma estrela
duas vezes e meia mais brilhante que uma de magnitude zero, é
classificada como de magnitude -1, e assim por diante.
Posição da constelação de Sagitária no céu noturno |
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