terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Asteroide Vesta pode água

O gigantesco asteróide Vesta esta intrigando pesquisadores da NASA! Ele pode ÁGUA!!!!
Numa análise preliminar das imagens feitas pela sonda Dawn, da Nasa, os cientistas identificaram nas paredes de crateras geologicamente jovens diversas " voçorocas". Algumas se parecem com rampas retas enquanto outras parecem esculpir caminhos sinuosos que terminam em forma de depósitos sedimentares. No planeta Terra, a voçoroca é um fenômeno geológico de formação de grandes buracos de erosão causados pela chuva e intempéries em solos onde a vegetação é escassa e não mais protege o solo. "Os sulcos retos que vemos em Vesta são típicos exemplos de livros didáticos de fluxos de material seco, como a areia e são similares aos que temos visto na Lua e que já esperávamos encontrar em Vesta", disse Jennifer Scully, membro da missão Dawn junto à Universidade da Califórnia. (UCLA) "O problema são essas ravinas sinuosas. Foi inesperado e emocionante tê-las descoberto, mas ainda estamos tentando entender o que são", completou Scully. As ravinas sinuosas são mais longas, mais estreitas e mais curvas do que as ravinas comuns. Para tentar entender como se formaram os cientistas foram pesquisar imagens da Terra, Marte e de outros pequenos corpos em busca de algumas pistas. "Na Terra, características semelhantes são esculpidas pela água líquida e são similares àquelas encontradas na Cratera do Meteoro, no Arizona", disse Christopher Russel, principal investigador da missão Dawn também com base na UCLA.
Fonte: Imagem sonda Dawn revelam dezenas de ravinas sinuosas encontradas na cratera Cornelia e batizadas de "Tipo B". A imagem inferior mostra em destaque essas feições, que na Terra são tipicamente formadas pelo fluxo de água. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA, Apolo11.com.
VESTA é o segundo maior asteroide do Sistema Solar, com um diâmetro médio de 530 km, até ser promovido a protoplaneta em maio de 2012. Foi descoberto por Heinrich Wilhelm Olbers em 29 de março de 1807.  O nome provém da deusa romana Vesta, a deusa virgem da casa, correspondente à deusa da mitologia grega Héstia. Está localizado no cinturão de asteroides, região entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 2,36 UA do Sol. Vesta é um asteroide tipo V. Seu tamanho e o brilho pouco comum na superfície fazem de Vesta o mais brilhante asteroide. É o único asteroide que é ocasionalmente visível a olho nu.
Teoriza-se que nos primeiros tempos do sistema solar, Vesta era tão quente que o seu interior derreteu. Isto resultou numa diferenciação planetária do asteroide. Provavelmente tem uma estrutura em camadas: um núcleo metálico de níquel-ferro coberto por uma camada (manto) de olivina. A superfície é de rocha basáltica, originária a partir de antigas erupções vulcânicas. A atividade vulcânica não existe hoje.Em 16 de julho de 2011 a sonda da NASA Dawn entrou em órbita ao redor de Vesta para uma exploração de um ano.
Ficheiro:Vesta Full-Frame.jpg

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