Uma imensa falta de responsabilidade foi realizada por ativistas do Greenpeace ao pisotearem o solo e manipular as rochas ao colocarem as faixas de protestos no solo pois danificaram profundamente um dos mais importantes sítios arqueológicos que esta relacionado a teoria do "Astronauta Antigo", onde Nazca inclusive foi destaque da série "Alienígenas do Passado", do History Channel e do livro "Eram os Deuses Astronautas", de Erc Von Daniken.
As Linhas de Nazca são antigos geóglifos em
grande escala, localizados nas Pampas de Jumana, deserto de Nazca,
região de Ica, sul do Peru. Traçadas por artistas da cultura Nazca
(sécs I a VII d.C.), representam centenas de figuras, de deseños
simples a mais complexos, simbolizando criaturas zoomorfas,
fitomorfas e abstrações geométricas, todas riscadas com sulcos na
superfície terrestre. Muitos acreditam serem feitos para os "Deuses" (ou "ETs") visualizarem ao chegar do espaço
Acima, os ativistas pisoteando e manipulando o frágil solo na região da figura do "Colibri"
Aproveitando-se da realização da COP 20 -
Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, reunida
em Lima até o dia 12 de dezembro - a ONG ambientalista Greenpeace
invade área das Linhas de Nazca na madrugada do dia 09/12, protegida pela UNESCO, para
instalar mensagem de protesto de advertência as mudanças climáticas.
Indignado, o ministério da cultura do Peru
expediu nota à imprensa, manifestando seu repúdio ao incidente, que
agrava os danos já causados às milenares inscrições do deserto
peruano.
O ministério da Cultura do Peru esclareceu que na
área “está terminantemente proibida qualquer intervenção
humana, dada a fragilidade do contorno das figuras”. Para acalmar as autoridades
peruanas, Kumi Naidoo, porta-voz internacional da ONG, anunciou uma
viagem a Lima “para desculpar-se pessoalmente pela ofensa causada,
como tambén representar a organização em qualquer discussão com
as autoridades peruanas.” Contudo, o vice-ministro da Cultura do Peru, Luis
Castillo, replicou que o Peru solenemente “repele as desculpas
oferecidas”, porque a ONG não admite o dano causado ao patrimônio
histórico e cultural do país. Após a denúncia do ministério da Cultura, a
procuradora Velia Begazo, da Segunda Promotoria Provincial de Nazca,
abriu inquérito, inspecionando a área contigua à figura
arqueológica do Colibrí, acompanhada por policiais e peritos,
concluindo por “danos irreparáveis, em uma área de 1.600 metros
quadrados”. Identificados, os implicados da Greenpeace, estimados
em doze ativistas, poderão enfrentar processo por “delito contra o
patrimônio cultural”, que prevê penas de até 8 anos de reclusão.
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