Na tarde do dia 17 de abril a NASA faz um anúncio de extrema importância para todos aqueles que já fizeram aquela "perguntinha": "Estamos sós no Universo?" Trata-se da descoberta do exoplaneta Kepler 186f - que
segundo as estimativas,
com praticamente o mesmo tamanho da Terra - 1,1 vez o do nosso planeta.
Até onde se sabe, ele é o quinto a contar de seu sol e leva 129,9
dias terrestres para completar uma volta em torno de sua estrela. Ou
seja, um ano lá dura mais ou menos um terço do que dura o nosso. A estrela-mãe desse planeta é uma anã vermelha
com cerca de metade do diâmetro do nosso Sol, localizada a cerca de
490 anos-luz daqui. Um dos aspectos interessantes dessa descoberta em
particular é que, além de estar na chamada zona habitável —
região do sistema em que o planeta recebe a quantidade certa de
radiação de sua estrela para manter uma temperatura adequada à
existência de água líquida na superfície –, o planeta está
suficientemente distante dela para não sofrer uma trava
gravitacional. Caso fosse esse o caso, o Kepler-186f, como foi
batizado, teria sempre a mesma face voltada para a estrela, como
acontece, por exemplo, com a Lua, que sempre mostra o mesmo lado para
a Terra. Embora modelos mostrem que a trava gravitacional não é um
impeditivo definitivo para ambientes habitáveis (a atmosfera
trataria de distribuir o calor), é sempre melhor ter um planeta com
dias e noites, em vez de um em que um hemisfério é sempre aquecido
pelo Sol e outro passa o tempo todo na fria escuridão.
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